sábado, fevereiro 25

nunca um fim

já passou um tempo mas como o verdadeiro não se esquece facilmente, em alguns meses eu pensei que poderia existir uma excepção no que toca ao sempre, pensei que eramos essa excepção, pensei que estaria destinada a ti, tinhamos defeitos, qualidades como qualquer outro casal tem, mas os nossos defeitos e as nossas qualidades juntos transformavam-se em algo quase perfeito, algo impossivel de descrever, tinhamos cada promenor de que uma relação necessita para dar certo, eramos unidos de tal forma como se fossemos dois melhores amigos, ultrapassavamos cada obstaculo, cada barreira que o dia-a-dia nos proporcionava, umas vezes bem outras nem tanto mas sempre com uma enorme dedicação porque sabiamos que cada obstaculo atravessado nos iria deixar mais fortes e com mais certezas do que eramos, do que queriamos, do quão enorme era o sentimento que nos unia, tudo isto seria perfeito se tivessemos agido sempre desta maneira como tudo também existia altos e baixos embora os baixos começassem a ser cada vez mais, começando a abstrair os altos. Tudo o que fora construido até aquele momento começa a demoronar-se sem nenhum de nós ter coragem para o admitir, desviando sempre a culpa dos actos para cima de um, depois para cima de outro, assim consecutivamente até um decidir ter a iniciativa de colocar ‘todos os pontos nos i’s’, tomaram-se decisões e como diz o ditado “tudo o que é bom acaba depressa” secalhar eras demasiado bom para mim, secalhar o que tinhamos era demasiado bom para nós, secalhar não eramos merecedores de tal felicidade mas há sempre males que vêm por bem e há sempre coisas que resultam melhor se forem tornadas em grandes amizades, perdi-te de uma forma, ganhei-te de outra. Apenas quero que sejas feliz e eu estarei sempre aqui como tua melhor amiga onde é o meu lugar.